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‘É uma sensação de impotência e vulnerabilidade’, diz sergipano que sentiu tremor na capital do Marrocos

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O terremoto de magnitude 6,8 que atingiu o Marrocos, nesta sexta-feira (8), também foi sentido pelo sergipano e ex-vice-presidente do Banco Mundial, Otaviano Canuto, que está na capital Rabat, a cerca de 320 km de Marrakech, onde o abalo sísmico foi informado pelo Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS). Até a última atualização desta reportagem, eram mais de 2 mil mortos e de 2 mil feridos (mais de mil em estado crítico), de acordo com o balanço divulgado pelo Ministério do Interior marroquino.

“Eu estava prestes a ir para cama, por volta das 23h30, e de repente as paredes do quarto começaram a tremer. É uma sensação muito desagradável, me senti impotente e vulnerável”, disse.

Ainda de acordo com ele, embora o abalo tenha sido sentido por quem estava na edificação, nenhum tipo de alarme foi acionado para que os hóspedes deixassem o hotel, mas algumas pessoas preferiram sair do prédio.

Há mais de 20 anos morando em Washington, Otaviano disse que está na cidade de Rabat a trabalho e que durante o tempo que vive fora do Brasil, esse foi o terceiro terremoto que presenciou. E também o que sentiu com mais intensidade.

“Uma vez em Washington, em 2011, e uma segunda vez em 2018 em Bali, na Indonésia. Mas o de ontem foi uma coisa feia. O epicentro foi nas montanhas perto de Marrakech, onde mais de mil pessoas morreram”.

Ainda de acordo com ele, a rotina na região onde ele está na capital do Marrocos não sofreu alterações visíveis após o tremor.

O terremoto aconteceu a uma profundidade de 18,5 quilômetros, segundo o USGS.

O terremoto ocorreu a cerca de 72 quilômetros da cidade de Marrakesh, às 23h locais (20h de Brasília). O tremor foi sentido em outros países: há relatos em veículos de imprensa de Portugal, Espanha e Argélia.

Vista dos danos causando em antiga mesquita na cidade histórica de Marrakech, após terremoto no Marrocos — Foto: Abdelhak Balhaki/ via REUTERS

Edifício danificado na estrada entre Amizmiz e Ouirgane, após terremoto em Marrocos — Foto: Ahmed El Jechtimi/REUTERS

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