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Política

Auxílio-aluguel para vítimas de violência doméstica pode está prestes a se tornar lei

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Essa medida visa fornecer suporte financeiro por um período de até seis meses

Em uma importante votação realizada no Plenário do Senado deu o aval para o avanço do PL 4.875/2020, originado na Câmara dos Deputados, que traz consigo a possibilidade concreta da concessão de auxílio-aluguel a mulheres que têm sido vítimas de violência doméstica. Essa medida visa fornecer suporte financeiro por um período de até seis meses para aquelas que enfrentam não apenas vulnerabilidade social e econômica, mas também a necessidade de deixar seus lares devido a situações de risco.

O projeto, que representa uma modificação na Lei Maria da Penha (Lei 11.340, de 2006), recebeu um parecer favorável por parte da senadora Margareth Buzetti (PSD-MT). O procedimento para a disponibilização do auxílio-aluguel será conduzido por um juiz e terá a opção de ser financiado por estados e municípios, fazendo uso de recursos originalmente destinados à área de assistência social. A Senadora Buzetti ressaltou a importância dessa iniciativa, destacando que ela complementa as proteções já estabelecidas pela Lei Maria da Penha, fornecendo às vítimas a oportunidade de encontrar habitação adequada quando confrontadas com ameaças, hostilidade e violência que as forçam a sair de suas residências.

“Em uma perspectiva econômica, a proposta permite que o auxílio-aluguel seja ajustado de acordo com a realidade de vulnerabilidade social e econômica da vítima. Isso significa que o benefício pode ser adaptado de forma a garantir, em cada situação específica, uma proteção verdadeiramente eficaz e completa”, explicou a relatora. Além disso, a senadora reforçou que a duração do auxílio-aluguel por até seis meses torna o programa viável também do ponto de vista financeiro. Agora, o projeto aguarda a decisão presidencial para se tornar efetivamente lei e fazer a diferença na vida das mulheres que necessitam dessa proteção crucial.

Por Redação A8 SE

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