Manifestantes atendem pedido de Michelle e comparecem ao ato de Bolsonaro com batom em homanegem a Débora
Débora Rodrigues dos Santos se tornou um símbolo da luta pela anistia após ser acusada de diversos crimes durante os ataques, como um ícone na luta por justiça. Além do ex-presidente, também discursaram o pastor Silas Malafaia, Tarcísio e Michelle Bolsonaro; parlamentares pressionaram nomes de outros partidos para PEC tramitar em urgência na Câmara.

Governadores, políticos e líderes da direita e próximos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) realizam neste domingo, na Avenida Paulista, São Paulo, novo ato. O mote, segundo a organização, é pela anistia dos condenados pelo 8 de Janeiro, projeto de lei na Câmara defendido por parlamentares do PL e ainda sem previsão de ser pautado pelo presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB).
O primeiro a discursar foi o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcanti (RJ), que aproveitou a fala para pressionar os colegas parlamentares sobre pautar a votação da urgência da PEC da Anistia. Desde que os trabalhos na Câmara voltaram este ano, pautar a anistia tem sido o principal objetivo da sigla, que chegou a ameaçar obstruir votações para pressionar os líderes da Casa a acelerarem a tramitação da PEC. No entanto, até o momento, o texto segue paralisado.

Bolsonaro chegou à manifestação por volta das 13h45, acompanhado de aliados. A manifestação começou às 14h com a execução do hino nacional. Bolsonaro estava no trio elétrico acompanhado da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, do governador de Minas Gerais Romeu Zema, e parlamentares como a senadora Tereza Cristina (PP-MS).
— Nesse momento a gente tem 162 assinaturas para acelerar o projeto da anistia — disse, afirmando que nesta segunda-veira vai publicar o nome e a foto de cada deputado e correr atrás das 257 assinaturas restantes. — Ninguém vai nos parar até que a anistia seja aprovada.

Outro a cobrar o Congresso foi o deputado Altineu Cortes (PL-RJ). Em sua fala, ele questionou uma autoridade de cada partido presente se a sigla apoiava a PEC. O primeiro questionado foi o governador de Sâo Paulo, Tarcísio de Freitas, representando o Republicanos, seguido pelo presidente do PL, Valdemar Costa Neto, os governadores Ronaldo Caiado, Wilson Lima e Mauro Mendes representando o União Brasil, Romeu Zema representando o Novo e a governador.