Segundo dados do IPCA divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta semana, a capital sergipana vem acompanhando a tenência nacional que registra quedas sucessivas há três meses da inflação de alimentos e bebidas. No topo do ranking está a cebola que registrou uma queda de – 28,28%, seguido do óleo de soja com – 26,68% e o frango em pedaços com redução de – 11,71%. A farinha de mandioca também apresentou uma queda expressiva de 9,76%.
As carnes vermelhas, de uma maneira geral, também registram deflação, com queda de 5,63%. Cortes como a costela (9,64%), peito (8,17%) e músculo (7,12%) ficaram ainda mais baratos. Outros itens do consumo cotidiano com destaque entre as baixas são o feijão carioca (8,97%), a batata inglesa (8,59%) e a laranja (8,47%).
Nos últimos três meses, os dados nacionais indicam que houve uma retração expressiva e consecutiva no grupo de alimentos e bebidas, apresentando no mês de agosto um recuo de -0,85% , devido à redução nos preços da alimentação nos domicílios (-1,26%). A maior queda foi a da batata-inglesa (-12,92%) e destacam-se ainda o feijão-carioca (-8,27%), o tomate (-7,91%), o leite longa vida (-3,35%), o frango em pedaços (-2,57%) e as carnes (-1,90%).
A inflação de agosto ficou abaixo do que era projetado pelo mercado, e atingiu o índice de 0,23%, 0,11 ponto percentual acima da taxa de 0,12% registrada em julho. No ano, o IPCA acumula alta de 3,23%. Em agosto, o maior impacto (0,17 p.p) e a maior variação (1,11%) vieram de Habitação, com destaque para o subitem energia elétrica residencial, com um aumento de 4,59% e impacto de 0,18 p.p. no índice geral.
“O aumento na energia elétrica foi influenciado, principalmente, pelo fim da incorporação do bônus de Itaipu, referente a um saldo positivo na conta de comercialização de energia elétrica de Itaipu em 2022, que foi incorporado nas contas de luz de todos os consumidores do Sistema Interligado Nacional em julho e que não está mais presente em agosto”, explica André Almeida, gerente do IPCA/INPC.