Clube chega à segunda final do torneio na história e ao que tudo indica, novamente contra um time brasileiro
O primeiro finalista da Libertadores foi definido nesta terça-feira (6), em uma partida com quatro gols, expulsão e emoção até o final. O Athletico-PR empatou com o Palmeiras em 2×2, no Allianz Parque e após vencer a partida de ida, na Arena da Baixada, por 1×0, conseguiu chegar à sua segunda final do torneio na história. Na primeira oportunidade, em 2005, perdeu o título para o São Paulo.
Com três minutos de jogo, Gustavo Scarpa pegou uma sobra após finalização de Rony e abriu o placar, empatando no agregado, que levava a partida para os pênaltis. Os donos da casa continuaram em cima do adversário e não abriram brecha para uma eventual chegada do Athletico.
Até que aos 47′ do 1º tempo, o zagueiro palmeirense Murilo acertou uma solada no joelho de Vitor Roque e foi expulso, deixando o Palmeiras com um a menos antes da saída para o intervalo, mas ainda com a partida indo para a disputa de pênaltis.
Segundo Tempo:
Na volta do intervalo, apesar da expectativa de uma estratégia mais cautelosa por parte do Palmeiras, que tinha um jogador a menos e já tinha acabado com a vantagem construída pelos adversários no jogo da ida, foram os donos da casa que continuaram em cima e ampliaram o placar, aos 9′ da segunda etapa, em gol de cabeça do zagueiro Gustavo Gomez, após lateral de Marcos Rocha.
Com a classificação encaminhada, o time paulista recuou as linhas e o Ahtletico começou a criar oportunidades no ataque. Em uma dessas chegadas, quase 10 minutos após gol do Palmeiras, a joia Vitor Roque, de 17 anos, cruzou a bola para o atacante Pablo, que tinha acabado de entrar, diminuir o placar e novamente levar a partida para a marca da cal.
Mesmo correndo riscos, o fator casa foi determinante para o Palmeiras não deixar de tentar o gol, o que abriu espaços no sistema defensivo. Em um desses espaços, aos 39′ do 2º tempo, o meio-campista uruguaio Terans dominou uma bola sozinho e finalizou de fora da área, contando com um desvio em Piquerez para tirar o goleiro Weverton da jogada e empatar a partida, recolocando o Athletico na frente do placar agregado.
Com cinco minutos de acréscimo, o Palmeiras ainda tentou chegar ao gol adversário, mas a falta de um jogador tirou as chances de ter superioridade no ataque, facilitando para a defesa do adversário.
Final brasileira
Essa é a primeira vez que o time alviverde é eliminado da Libertadores sob o comando do português Abel Ferreira. Nas outras duas temporadas em que ele esteve à beira do campo com o clube, foi campeão do torneio (contra o Santos em 2020 e o Flamengo em 2021).
O Athletico, por sua vez, chega a sua segunda final de Libertadores na história e ao que tudo indica, novamente contra um time brasileiro. O Flamengo venceu a partida de ida da outra semifinal contra o Velez por 4×0, fora de casa, e só um desastre em pleno Maracanã tira o rubro-negro carioca da final, que será disputada no Equador, no estádio do Barcelona de Guayaquil, no dia 29 de outubro.
E como os dois clubes são rubro-negros e dividem a mesma cor principal, a vantagem de usar o primeiro uniforme ficará com o Flamengo, por ter uma campanha melhor que o time paranaense.