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Segundo sergipano vítima de explosão de metalúrgica morre em São Paulo

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O número de mortes da explosão de uma metalúrgica de Cabreúva (SP) subiu para quatro nesta quinta-feira (7). A vítima é Weverton Oliveira da Silva, de 42 anos.

A confirmação foi feita pela família da vítima, que, conforme relato do irmão, não deveria estar trabalhando no dia do acidente.

Weverton trabalhava havia mais de 14 anos como forneiro. Ele teve praticamente o corpo inteiro queimado e estava internado no Hospital da Clínicas, em São Paulo, desde o dia do acidente, quando foi transferido pelo helicóptero Àguia, da Polícia Militar. Ainda não há informações sobre o velório e o sepultamento.

Dia de folga

 

Walison Oliveira da Silva, irmão de Weverton, contou em entrevista à TV TEM que “era a folga dele no dia do acidente. Não era para ele ir trabalhar, só que ligaram”.

“Nós recebemos aquele tremor todo, quando ficou todo mundo agoniado. Quando eu descobri, tinha sido na empresa que meu irmão trabalha. A agonia foi muito grande, todo mundo tentando ajudar de uma forma”, disse.

Algumas vítimas da explosão de metalúrgica em Cabreúva (SP) foram socorridas com ajuda do helicóptero Águia, da PM — Foto: Pamela Souza

Corpo liberado

 

O corpo de outra vítima que morreu com a explosão na metalúrgica foi liberado pelo Instituto Médico Legal (IML) de Jundiaí (SP).

Fernando do Nascimento Santos trabalhava na empresa e não resistiu aos ferimentos. O corpo dele vai ser velado nesta quinta-feira (7) na quadra do bairro Pinhal, mesmo local onde fica a empresa, a partir das 18h.

O enterro será em Cristinápolis (SE), cidade natal de Fernando, mas ainda sem horário definido.O traslado do corpo será feito de avião.

Multas e advertências

 

A explosão ocorreu em um forno da empresa Tex Tarugos, que fica no bairro Pinhal, em Cabreúva. As causas do acidente ainda estão sendo investigadas pelo 1º DP da cidade. Cerca de 40 pessoas estavam no local no momento da explosão.

A empresa recebeu quatro advertências e duas multas da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb). As irregularidades se somam aos problemas já apontados pelo Ministério do Trabalho e Emprego e à falta de alvará para funcionamento.

Conforme apurado pelo g1, os problemas com a empresa começaram em outubro de 2021. Em março de 2023, foram mais duas advertências por funcionar com fonte de poluição, sem possuir a licença de operação válida. A situação ocorreu após inspeção em 20 de março.

Sem licenciamento ambiental

 

A Prefeitura de Cabreúva (SP) foi informada 15 dias antes da explosão que a metalúrgica Tex Tarugos não tinha licença ambiental da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) para funcionar, após um relatório enviado pelo órgão ao Executivo.

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