Macumba é uma variação genérica atribuída aos cultos afro-brasileiros, sincretizados com influências da religião católica, do ocultismo, de cultos ameríndios e do espiritismo. Na “árvore genealógica” das religiões afro-brasileiras, a macumba é uma ramificação do candomblé.
Antes de ser associada a um tipo de religião, a palavra “macumba” descrevia um instrumento de percussão de origem africana, semelhante ao atual reco-reco. Um “macumbeiro” era o indivíduo que tocava este instrumento.
A macumba também pode estar relacionada diretamente com os rituais que são praticados em alguns cultos afro-brasileiros, característicos pela manifestação mediúnica.
Alguns autores consideram como macumba todo tipo de prática que envolva o trabalho de curandeiros, “pais de santo” ou mesmo charlatões, que abusam da fé das pessoas para extorquir dinheiro, dizendo serem capazes de se “comunicar com os espíritos” e fazer feitiços que beneficie ou atrapalhe a vida de determinado indivíduo. Um exemplo de charlatanismo é a promessa de “macumba online“, que muitos site na internet oferecem para os usuários interessados.
Etimologicamente, a palavra macumba possui uma origem questionável, no entanto, algumas fontes citam que talvez tenha se originado do quimbundo – língua africana falada principalmente no noroeste de Angola – ma’kumba.
Comumente, a prática da macumba é erroneamente associada com rituais satânicos ou de magia negra. Esta ideia preconceituosa surgiu e se intensificou em meados da década de 1920, quando as igrejas cristãs do país começaram a propagar discursos negativos sobre a macumba, considerando-a profana às leis de Deus.
A designação “macumba” é mais popular no Rio de Janeiro, em outros locais do Brasil é conhecido como candomblé (na Bahia) e Xangô (no Recife).
Veja também os significados de Candomblé e Xangô.