Militantes dizem que ‘o povo venezuelano decidiu pela democracia’
Em publicação nas redes sociais, o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) destacou a vitória como uma expressão de “resistência ao imperialismo”. Pelo resultado da apuração, Maduro vai permanecer por mais seis anos no poder.
O MST também mencionou o “aniversário de 70 anos de Hugo Chávez”. Os invasores disseram que “a vitória de Maduro simboliza a continuidade da luta dos povos latino-americanos contra o imperialismo”. Grupos chamam de ‘democracia’ a permanência do ditador Nicolás Maduro no poder. Em comunicado conjunto com outros 11 grupos de esquerda, o MST também afirmou que “a democracia venceu e o povo venezuelano decidiu pela democracia” ao eleger Nicolás Maduro.
“Em meio a uma campanha fascista promovida pela extrema direita venezuelana e internacional, que antes mesmo da votação e dos resultados já bradavam fraude e não respeito aos resultados, a Soberania do Povo Venezuelano e o seu direito ao voto prevaleceram”, afirmaram os movimentos. Transparência e auditorias internacionais. As organizações afirmaram a condução da eleição teve “transparência e rigor” e contou com “diversas auditorias e mais de 900 observadores de mais de 100 países”. O Tribunal Superior Eleitoral brasileiro desistiu de enviar observadores depois de críticas de Maduro ao sistema
eleitoral do Brasil.
“Nós, membros de dezenas de organizações sociais, partidos e movimentos populares brasileiros, somos prova da idoneidade e lisura do processo, e viemos a público parabenizar Maduro e o povo venezuelano por sua reeleição”, disseram os militantes. Reação dos movimentos sociais. Os movimentos destacaram que a maioria dos venezuelanos escolheu um “processo de estabilidade e melhoria nas condições de vida”, mesmo sob “duras sanções e ataques do imperialismo estadunidense e seus associados na mídia, na política e na economia”.