Após a confirmação de todas as pesquisas que apontavam vitória, a vereadora e defensora publica, Emíla Corrêa (PL), foi eleita neste domingo (27), prefeita de Aracaju, com mais de 30 mil votos à frente de Luiz Roberto (PDT).
Apesar de o candidato derrotado contar com apoio do governo, do prefeito Edvaldo, Senador Laércio, deputada federal Katarina Feitosa, e da maioria dos vereadores, Emilia Correa e seu vice, Ricardo Marques, conseguiram obter o melhor apoio, o do povo, que lhe deu os votos da vitória.
Emília Corrêa, aos 61 anos, registrou um marco histórico: a primeira mulher a assumir a Prefeitura de Aracaju, em seus 169 anos de história.
Lagartense de origem, cidadã aracajuana por honra e vocação, Emília combina o rigor da formação jurídica com uma intensa trajetória de serviço público, advocacia e comunicação social. Casada, mãe e avó, é defensora pública aposentada, advogada e comunicadora respeitada, sempre se destacando pela abordagem prática e acessível com que leva o Direito ao público.
A jornada política de Emília em Aracaju teve início em 2012, quando concorreu pela primeira vez à Câmara Municipal e alcançou a suplência com 3.952 votos. Em 2013, assumiu o mandato temporariamente, mas foi em 2016 que ela foi efetivamente eleita vereadora com 3.652 votos, reforçando seu nome entre os aracajuanos. Em 2020, consolidou sua popularidade ao ser reeleita como a segunda vereadora mais votada de Aracaju, com 5.025 votos, e manteve sua postura crítica na Câmara como líder da oposição.
Seu reconhecimento pela população vai além dos mandatos eletivos. Desde cedo, Emília se destacou como Defensora Pública e advogada, ocupando posições de destaque, como Corregedora Geral e Secretária Geral da Defensoria Pública do Estado de Sergipe, além de Conselheira da OAB/SE. Foi a segunda advogada mais votada tanto na lista sêxtupla quanto na lista tríplice da OAB/SE para concorrer a uma vaga de desembargadora no Tribunal de Justiça de Sergipe, confirmando sua respeitabilidade no meio jurídico.
A entrada de Emília na mídia como comunicadora teve um papel central em sua vida pública. Em 1998, ela lançou o programa televisivo “Questão de Direito”, que trouxe pela primeira vez no país uma abordagem prática e educativa sobre o Direito, permanecendo no ar até 2009. Em seguida, assumiu o programa “Fala Defensoria” na Rádio Jornal, onde discutia temas jurídicos por 16 anos. No quadro “Defesa Popular”, na TV Atalaia/Rede Record, e posteriormente “Seu Direito”, ela descomplicou o Direito para os telespectadores, consolidando-se como uma das vozes mais confiáveis para a população aracajuana sobre o tema.