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Campanhas de presidenciáveis desistem de direitos de resposta

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Representantes das campanhas de Jair Bolsonaro (PL) e Lula (PT) entraram em acordo e desistiram de pedir os direitos de resposta; mais de 80 pedidos aguardavam julgamento

Os advogados que representam as campanhas do presidente Jair Bolsonaro (PL) e do ex-presidente Lula (PT) tiveram uma reunião e decidiram, em comum acordo, abrir mão de todos os pedidos de direito de resposta que ainda estavam pendentes de julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Pelo menos 56 pedidos de direito de resposta da campanha de Bolsonaro aguardavam a decisão do TSE, enquanto outros 31 de Lula estavam na mesma situação. As defesas concordaram que esses pedidos poderiam causar prejuízo ao horário, já que seriam necessária a convocação de uma cadeia extraordinária de televisão para a exibição desse material. Os advogados também admitiram que as publicações não trariam ganhos para a campanha e, para garantir tranquilidade no processo eleitoral. Por unanimidade, os ministros do TSE aceitaram esse acordo. O ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE, disse que o gesto é uma demonstração de civilidade. “Houve a necessidade dessas duas sessões extraordinária. O colegiado se debruçou nesses casos e, de forma serena, mostrou que acertou. Acertou porque isso levou a esse acordo de civilidade democrática entre as duas coligações”, disse Moraes. O ministro também convocou os eleitores a votarem no domingo, 30.

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