Os dois, uniram forças em um movimento que acabou levando Dílson de Agripino para o quarto mandato.

O prefeito, Dílson de Agripino e o deputado estadual do (União Brasil), Kaká Santos fizeram um acordão. Uma junção um tanto quanto estranha que provocou uma série de dúvidas e controvérsias entre os eleitores.

A questão é que no pleito eleitoral de 2020, Kaká Santos, era o candidato a vice na chapa do então prefeito Diógenes Almeida, aqui-rival de Dílson de Agripino.

O que tem chamado atenção no cenário político é o fato de Kaká Santos, que foi bem votado, poderia ter sido candidato a prefeito numa composição com Emanuelly Hora (PL), já que era oposição e furado a bolha, mudando a história política da cidade.

Geralmente o processo eleitoral não tem muita lógica, mas quem é profissional da política tem que ter conhecimento de causa para saber analisar todos os cenários e enxergar possibilidades para sair vencedor do pleito.

Neste caso, ele perdeu oportunidade, perdeu força política e perdeu também apoio popular, tendo em vista, que a candidata Emanuelly Hora do (PL), mostrou força, e provou que o povo queria verdadeiramente se livrar da administração de Dílson de Agripino.

Pra se ter uma ideia, ela sozinha obteve, 15.070 votos, ou seja, se ele tivesse tido um pouquinho de inteligência, coragem e domínio próprio, teria mudado para sempre a história política de Tobias Barreto.

É comum ganhar quem tem mais propostas, quem possui mais simpatia e maior identificação com o povo. Nas entre linhas, ficou claro, que o jovem Kaká Santos teve a oportunidade real de se torna prefeito, porém, por algum motivo, foi impedido e até obrigado a apoiar o candidato do grupo opositor.

Já Emanuelly Hora do (PL), carregou sozinha, o clamor de renovação. Sem cabos eleitorais, sem amigos importantes e sem dinheiro no bolso. Ela simplesmente conquistou a simpatia e a confiança da metade do eleitorado tobiense.

A pergunta, que não quer calar: O que fez Kaká Santos mudar da água pro vinho?

O que aconteceu nos bastidores da política entre Dílson de Agripino, Kaká Santos e o governador do estado?

E por que ele, com a pesquisa nas mãos, sabendo da realidade abandonou seu grupo de origem e fez uma aliança com seus opositores?

O que será que o tobiense pensa sobre o deputado Kaká Santos, depois de tudo isso?

1 – Um oportunista?

2 – Um Ingrato?

3 – Fez o certo mesmo?

Afinal, qual seria o verdadeiro perfil de Kaká Santos?